A má notícia de hoje é que o tempo voa. A boa notícia é que nós somos o seu piloto. O tempo é um bem tremendamente escasso e, portanto, extremamente valioso e não tem amortização possível. Depois de gasto, não volta. Apenas quedam ganhos laterais, como aprendizagens.
Curiosamente, raramente é contabilizado e muito menos escrutinado. Há sempre mais espaço para mais um projeto, para mais uma iniciativa. Aceitar, passivamente, é uma ação sem atrito e socialmente bem aceite. É-nos tipicamente mais difícil dizer “Não”.
Esta palavra tem uma conotação sombria pois cria uma situação de “confronto” e de embate. Implica uma maior racionalização e requer esforço. Esforço de elaboração e de justificação. De outra forma, seria apenas o “não pelo não”. E isso Não! O custo do tempo é ainda mais relevante se o considerarmos para além do investimento absoluto. A este somam-se os custos relativos: Um maior número de ações » maior diluição de atenção » maior risco de erro.
No entanto, o maior custo temporal é o Custo de Oportunidade. Como estamos a utilizar o nosso tempo face ao seu máximo potencial de utilidade?
O tempo é o que fazemos dele. Foco gera maior impacto, mas implica escolhas.
Gere a sua agenda ou ela gere-o a si?