As empresas não são mais do que agrupamentos de pessoas que (supostamente) devem trabalhar coordenadas em prol de objetivos partilhados.
É por isso que uma boa (ou má) liderança tem tanto impacto em qualquer organização. Liderar é uma espécie de soft skill mas bem hard de adquirir e de conquistar. Até porque exige e contém em si inúmeras dicotomias que terão de ser geridas e balanceadas.
» Confiança e assertividade mas com capacidade de admitir o erro e de ceder perante melhores alternativas, com humildade e sem ego
» Calma e graciosidade sobre pressão mas com a capacidade de gerar sentido de urgência e motivar as equipas » Ambição e agressividade mas encarando o erro com normalidade e demonstrando elegância nos maus momentos » Atenção ao detalhe sem se deixar obcecar nem perder neles, mantendo foco no plano global e nos objetivos
» Assertividade e persistência sem ser casmurro nem cair na teimosia » Simpatia e empatia sem sentir necessidade de ser “amiguinho” de todos
» Ter coragem sem ser imprudente nem paralisar perante o risco
» Abraçar o “fardo” da liderança mas dando espaço para os novos líderes emergirem e crescerem
Paralelamente, a construção de um plano estratégico assertivo mas flexível com o foco e a priorização necessárias são também condições fundamentais para potenciar o desempenho e o surgimento de capacidade de liderança a todos os níveis de uma qualquer organização.
Há que saber olhar o futuro sem largar a mão do presente!