“Não vemos as coisas como elas são, vemos as coisas como nós somos” » Anais Nin
Esta é uma ideia poderosa e que ressoou em nós quando a encontrámos e debatemos em equipa.
Por ser crua e verdadeira e talvez um pouco assustadora. Admitir que a nossa perspetiva não é mais do que uma versão da realidade recorda-nos da humildade que não nos pode abandonar em nenhum momento, especialmente quando lidámos com outras pessoas.
A nível pessoal ou profissional, há uma legítima e inevitável necessidade de procurar e construir pontes de empatia com aqueles que nos rodeiam.
Escutar, compreender, negociar com abertura para assim podermos chegar a novos territórios comuns de entendimento.
O contexto é relevante bem como o timing. Há que diferenciar factos de opiniões e ainda mais dos “preconceitos” que inadvertidamente possamos ter em relação a determinado tema ou pessoa.
A abertura ao diálogo e cooperação terá de partir do princípio-base de que podemos estar, de facto, errados.
Provavelmente, a melhor forma de garantir e angariar a colaboração de outros é focarmos toda a nossa atenção e esforço em descobrir como podemos nós colaborar melhor com eles.
A Miopia colaborativa pode ser destrutiva se não corrigida. O primeiro passo é detetar e admitir o facto mas também a ajuda…