Liderar implica dar a cara por toda uma equipa e pelos seus resultados. Simultaneamente gerindo os processos específicos e a densidade que cada pessoa traz. É que cada “Headcount” representa não só o seu know-how, tempo e suor. Traz também a sua ambição, a sua forma de trabalhar, o seu feitio, a sua história e experiência pessoal bem como a sua rede de relações.
Liderar é então gerir a energia física, emocional e a entrega daqueles com quem trabalhamos. Gerir uma equipa tem então uma composição bipolar difícil de compatibilizar: Estratégia vs Execução & Propósito vs Ânimo. No entanto, todas estas componentes são necessárias e complementares tal como faces da mesma moeda. Há que saber, a todo momento, escutar as nossas equipas mesmo naquilo que não é dito…
Gerir implica assim tomarmos decisões que têm consequências diretas e diferidas nas pessoas e organização. O consenso é uma anomalia estatística sem grandes raízes para se manter por muito tempo.
Ser líder é então assumir e viver essa Missão com consistência e equidade pessoal e temporal em prol de um bem maior comunitário, sabendo de antemão que isso é um caminho, tendencialmente, solitário…