Quantos de nós não ouvimos já no escritório alguém celebrar ter só 100 e-mails por ler? -.- Como se o e-mail, mera ferramenta (bastante útil se bem utilizada), fora um objetivo de atividade em si.
Gerir precisa de foco. FOCO implica escolhas. Escolhas trazem consigo um trade-off, uma troca. Há sempre um custo. Nem que seja de oportunidade.
É que os recursos são finitos mas, se ignorarmos o efeito preço podemos (quase) sempre arranjar mais qualquer coisa… Tudo exceto, o Tempo que é irrepetível e irrecuperável.
O seu caráter definitivo tem um peso, por vezes difícil de admitir.
Admita-se que a expressão “comprar tempo” é enganadora. Na prática, o que isso normalmente quer dizer é que estamos a adiar algo que é inevitável ~ ou seja, na verdade, estamos a perder tempo…
Costuma-se dizer que “tempo é o que fazemos dele”.
Isso implica querer (e saber) gerir a agenda (seja a pessoal ou das nossas equipas) e não deixarmos ser geridos por ela…
O urgente nem sempre coincide com o importante mas o realmente relevante deve merecer sempre o adequado sentido de urgência.
Temas estruturantes tal que impactem satisfação de clientes, motivação das nossas pessoas e a competitividade da nossa proposta de valor, têm de ter sempre primazia sobre qualquer outro!
A equipa 2Venture deixa-vos ainda um artigo da Harvard Business review com boas dicas de líderes referência.
https://hbr.org/2018/07/the-leaders-calendar#how-ceos-manage-time
O tempo é inexorável e encarrega-se de revelar o seu real valor. Não percamos tempo!
“O tempo perguntou ao tempo
quanto tempo o tempo tem!
o tempo respondeu ao tempo
que o tempo tem tanto tempo
quanto tempo o tempo tem.”
Lengalenga infantil – autor desconhecido